Nos últimos dias eu estive pensando bastante sobre moralidade, autonomia e como a maneira com que os adultos fazem a mediação dos conflitos no dia-a-dia interfere nisso.
Comecei a pensar no assunto por conta das situações de conflito entre os meus filhos e deles comigo, enfim, os pequenos embates cotidianos.
Eu gosto sempre de conversar com outras mães e pais sobre o assunto e vejo que cada pessoa acaba seguindo uma linha que tenha relação com as suas concepções de mundo, de vida e isso é super válido! Quando o adulto está seguro das direções que quer tomar em relação à educação, as crianças percebem e se sentem seguras também, o que é primordial.
Sei que tem gente que prefere seguir uma linha mais de liberdade, tem gente que aplica castigo com convicção e a forma de educar os filhos e filhas é uma escolha dos pais e das mães.
Mas percebo que até decidir qual rumo tomar, muitos adultos ficam perdidos, ouvem muita coisa, acabam até perdendo as referências e ficando inseguros. Eu sei que as pessoas são diferentes, pensam de maneiras diferentes e respeito muito as opções de cada casal, mãe ou pai com quem converso.
Vou deixar aqui registrada a minha linha de atuação, um pouco de referência teórica sobre o assunto, com o intuito de que isso sirva para a reflexão.
Recentemente fui atrás do primeiro livro que li sobre o assunto (da época em que comecei a trabalhar como professora), porque as minhas ações com os meus filhos acabam sendo nesta linha e eu queria rever os conceitos. A verdade é que quando a gente vira mãe, às vezes, o instinto passa por cima do racional e fazemos muita coisa do jeito que dá, do jeito que o coração da gente consegue. E tudo bem. Mas é sempre bom refletir, não é?
As minhas reflexões sobre a mediação de conflitos e a relação das nossas ações com a construção da moralidade da autonomia terão como base o texto “A autonomia como finalidade da educação: implicações da teoria de Piaget”, que é um apêndice do livro “A criança e o número”, de Constance Kamii.
Decidi fazer minhas reflexões em forma de vídeo e, para quem quiser se aprofundar, irei colocar disponíveis abaixo cópias de um trecho do texto, que correspondem a menos de 20% da obra, o que é legalmente permitido.
Aqui estão as cópias do trecho usado na reflexão:
Abaixo estão os links de venda na Amazon dos dois livros usados na reflexão:
- “Senão…!”, de Alice Bassié com ilustrações de Sylvain Diez, editora Brinquebook
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- “A criança e o número” de Constance Kamii, Papirus editora
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