Muito se tem falado sobre educação inovadora, mas pouco se fala sobre avaliação, sendo que este é um ponto crucial! Segundo o educador Philippe Perrenoud, o sistema tradicional de educação impede a inovação pedagógica, sabe por quê?

O desempenho das crianças dentro das práticas inovadoras (como trabalho em grupo, foco nas situações de comunicação, problemas abertos, pesquisas, estudos do meio, resolução de problemas, projetos) é difícil (quase impossível) de ser mensurado apenas por meio de provas e notas fechadas. 

Hoje em dia, existe um outro conceito de avaliação, que prioriza o processo de aprendizagem como um todo, não só a hora da prova.

Este conceito de avaliação é muito usado na na Educação Infantil, mas vemos que ele tem avançado para os outros níveis também em algumas escolas com abordagens progressistas.

Inclusive, com tudo o que aconteceu na Pandemia, vimos uma mudança de olhar positiva neste sentido. Na volta presencial será  (já está sendo) preciso olhar para as aprendizagens das crianças e refazer os percursos de aprendizagem, pensando no desenvolvimento de todos. É essa mudança de pensamento que precisamos começar a ter: todos têm o direito de aprender, o fato de o professor “ensinar” não significa que o aluno tenha aprendido, é preciso colocar desafios para todos, ou seja: saber o que o aluno aprendeu e fazer com que ele se desenvolva. Todos têm o direito de aprender. Quando o ensino é baseado apenas em notas de provas, o que está implícito é: se você não aprendeu o problema é seu (do aluno). Precisamos mudar isso!

Falamos sobre isso neste vídeo:

Se você é professora ou professor e quer se aprofundar nesta reflexão, temos o curso “Relatórios escolares: uma reflexão sobre concepções de avaliação e o texto escrito”. 
No curso abordamos teoricamente essa questão da avaliação, atrelada à escrita dos relatórios. No momento não estamos com inscrições abertas, mas você pode saber mais sobre o curso e entrar na lista de espera. Temos todos os detalhes do curso na página.

Esperamos vocês, profes!