Dicas para mães e pais sobre adaptação escolar

Parte 1- Dicas para pais e mães que vão colocar os filhos na escola pela primeira vez

Sabemos que a adaptação escolar é um grande desafio na vida das crianças que estão indo pela primeira vez à escola – e  também dos adultos – afinal, a escola é o primeiro grupo social que a criança irá integrar depois da família. 

Esse é, possivelmente, o primeiro período mais longo fora das asas das mães e dos pais, o que pode gerar uma mistura de sentimentos, muitas vezes ambíguos: ansiedade, liberdade, alívio, insegurança, alegria e saudade se misturam dentro dos adultos, das crianças, das relações e isso é perfeitamente normal quando temos consciência de que se trata de um momento importante, necessário e que faz parte do crescimento.

Além disso, o processo traz grandes expectativas por parte dos adultos, que devem ser compreendidas e acolhidas para que o processo transcorra da melhor maneira possível.

Digo da melhor maneira possível pois cada processo de adaptação é singular, cada criança tem seu tempo e esse é o primeiro ponto importante dessa reflexão.

Aqui vão algumas dicas para quem vai passar pelo processo pela primeira vez:

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1- Entenda o que significa o processo para o seu filho

A criança, desde o seu nascimento, passa por vários processos de adaptação: a saída do ventre materno, a aprendizagem da amamentação e introdução alimentar, por exemplo. Todos muito importantes e dentro do núcleo familiar. A ida à escola, geralmente, é a primeira adaptação da criança fora do núcleo familiar. Ela terá que criar vínculo e confiar em pessoas diferentes, em um espaço totalmente novo.

Reconhecer a adaptação como um bom desafio é o primeiro passo.

2-    Participe do processo da maneira que você pode

Grande parte das escolas conta com a participação de algum adulto de referência para as crianças nos primeiros dias ou até semanas. Existem escolas que permitem a entrada dos adultos na sala ou em algum ambiente próximo da sala de aula. 

Sabemos que as mães e pais que trabalham, muitas vezes, não conseguem estar disponíveis para a adaptação escolar, o que é totalmente compreensível. Para resolver a questão tem gente que negocia um horário de entrada diferente no trabalho ou até tira férias nesse período, tem gente que chama algum parente ou a babá. 

3-    Confie nas orientações da escola

As crianças ficam seguras quando nós estamos seguros e passamos isso para elas naturalmente. Confie nas orientações da escola e converse de maneira assertiva e honesta em caso de dúvida. Escola e família precisam formar uma parceria positiva, respeitosa e com trocas produtivas. 

4-    Dê tempo ao tempo

Como eu disse no início do texto, existem crianças que vão se adaptar logo no primeiro dia, dando tchau e deixando a mãe arrasada (kkkk), existem crianças que vão precisar de um tempo maior, uma atenção maior dos professores e da escola (deixando a mãe enlouquecida kkkkk), enfim, para isso não existe uma regra. Existe acolhimento, escuta, incentivo e compreensão. 

5- No final, tudo dá certo!

Parte 2 – Adaptação de crianças que vão mudar de escola

Vale ressaltar que existe também adaptação de crianças que vão mudar de escola.

A mudança de escola, inclusive de crianças maiores, é, muitas vezes, um grande desafio que merece a atenção dos adultos.

Existem crianças que mudam de escola por mudança de endereço, porque a escola anterior não tem Ensino Fundamental ou por questões pessoais da família. 

Independentemente dos motivos da mudança, a entrada na nova escola precisa de um tempo de adaptação.

Para algumas crianças mais “descoladas”, esse tempo pode ser de 5 minutos, mas, para outras, pode durar dias, semanas ou até meses. 

E o que os adultos podem fazer para ajudar, já que não faz mais parte do processo de adaptação de crianças maiores, por exemplo, estar dentro da escola?

Aqui vão algumas dicas:

1-    Acolha o sentimento de ansiedade da criança

É normal que a criança fique ansiosa com a mudança, isso pode atrapalhar o sono, gerar irritação e até uma mudança de comportamento. Identificar os sentimentos e acolhê-los por meio de conversas, presença e carinho é o primeiro passo.

2-    Acompanhe o processo de adaptação 

Converse com a criança, se existir abertura, sobre as situações (como foi cada atividade, por exemplo), e também sobre os sentimentos que ela está vivendo. 

Conforme o andamento, converse também com alguém da escola, na hora da entrada ou da saída, ou ligue, se achar necessário. A parceria saudável entre escola e família é muito importante.

3-    Tente se integrar com as famílias da classe do seu filho

Toda mãe gosta de conhecer, pelo menos um pouco, a família dos amigos do seu filho ou filha. O relacionamento social das crianças envolve convidar os amigos para vir brincar em casa ou ir brincar na casa dos outros, frequentar festas de aniversário e combinar programas. 

Para que isso aconteça, os pais ou responsáveis precisam se conhecer de alguma maneira. Geralmente os grupos de WhatsApp da sala já existem e, se forem utilizados adequadamente, podem ser muito bons para isso.

Além disso, conhecer e conversar com outras mães e pais em eventos da escola, entrada e saída ou festas é importante. Apesar da força do mundo virtual, nada substitui o encontro cara a cara.

4-    Crie uma vida social fora da escola que envolva os amigos da escola

Sim, a vida social de uma criança depende do esforço dos adultos em proporcionar encontros, criar programas. Encare isso como uma tarefa à qual você vai precisar se dedicar – e pode ser muito prazerosa! 

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