Poemas para crianças

Livro poemas que escolhi para crianças, Ruth Rocha

Dia 21 de março comemoramos o dia mundial da poesia, você sabia? Você lê poemas para crianças?

A data foi criada em 1999 durante a 30ª sessão anual da Unesco, em Paris com o objetivo de apoiar a diversidade linguística e também de incentivar a leitura, a escrita e o ensino da poesia.

Nossa dica para celebrar este dia é o livro Poemas que escolhi para as crianças, antologia de Ruth Rocha.

O livro é simplesmente uma preciosidade. Ruth Rocha, que é apaixonada por poesia desde a infância, fez uma coletânea, organizada por blocos temáticos:

  • Bichos e bichinhos
  • Meninas e meninos
  • Valentia
  • Família
  • Cantigas
  • Terra Brasilis
  • Amor
  • Filosofia
  • Poesia

Cada bloco foi ilustrado por um artista diferente, lindo demais!

No final do livro, há uma pequena biografia dos poetas e ilustradores que estão livro. Dá para explorar os textos de muitas maneiras, ampliando o repertório literário e cultural das crianças!

Se quiser comprar o livro, clique na imagem abaixo:

Para conhecer mais livros como este, explore a tag #lompoesia

Na Plataforma Ler o Mundo temos histórias gratuitas em áudio e texto!

Como falar com as crianças sobre a guerra?

Tratar de temas difíceis com as crianças é mesmo desafiador.

Gostamos de ter conversas interessantes sobre a vida, sobre as relações de amizade, sobre sentimentos, mas alguns temas, como a guerra, nos fazem gaguejar, porque nós mesmos ficamos, muitas vezes, sem palavras diante de algumas atrocidades e violência que alguns seres humanos são capazes de cometer.

Vemos o que está acontecendo na Ucrânia com tamanha tristeza, como trazer o assunto para as crianças?

Ou até: será que precisamos trazer o assunto para as crianças? Sabemos que muita gente está passando por isso.

Trazer o assunto nem sempre é uma opção, pois ele pode chegar sem avisar, por meio de conversas entre as crianças, pela televisão, pelo rádio, pela internet. Dificilmente uma criança maior de 6 anos não vai ter acesso ao tema. Por isso, é importante estarmos preparados, em primeiro lugar, emocionalmente, para esse tipo de conversa.

É duro, sabemos, mas temos algumas dicas que podem ajudar:

1- Não tenha receio de demonstrar os seus sentimentos em relação ao que está acontecendo


É impossível tratar de um assunto deste, que envolve tanta violência, sem demonstrar tristeza e indignação. Isso é importante, não podemos banalizar a morte. Nossa reação, nossos sentimentos, nossa fala transmitem valores importantes, podemos compartilhar isso com as crianças sem medo ou vergonha.

2- Lance mão de algumas ferramentas para mediar a conversa


Um livro, uma música ou uma matéria de jornal adequada podem ajudar no encaminhamento da conversa. Aqui temos algumas sugestões:

3- Escute o que as crianças têm a dizer


Como já foi dito acima, muitas vezes as crianças já trazem informações. Escute, veja se procede, esclareça pontos nebulosos ou dúvidas que surgirem. No entanto, segundo a pedagoga Bruna Cardoso, fundadora da Plataforma Ler o Mundo, os adultos não precisam se preocupar, caso não tenham uma resposta na hora: “Os pais e mães não precisam ter medo de não ter uma resposta, isso pode acontecer com qualquer um. Todos podem pesquisar juntos ou o adulto pode dizer: não sei responder isso, vou pesquisar melhor”.

Uma boa conversa é sempre uma construção, não há como prever os rumos que serão tomados durante.

4- Mostre a importância de termos atitudes de paz no nosso dia a dia


São as pequenas ações que educam, que formam cidadãos conscientes. O que vai mudar o mundo é a educação e isso começa na sua casa, na sua sala de aula.
Sentimentos de raiva e frustração fazem parte, todos vivemos. Como lidamos com eles é a grande diferença. Lidar com conflitos e problemas é uma das aprendizagens mais importantes da vida. Seja exemplo, seja mediador, ofereça um caminho para a criança nas situações conflituosas. Mas, sempre, um caminho permeado pelo amor e pela paz.

Como trazer a rotina de volta depois das férias

Trazer a rotina de volta: coisa de mãe chata?

A volta das férias é sempre aquele momento do ano em que as mães querem colocar a vida no lugar. Afinal, concretizar as promessas de ano novo e colocar os novos desafios em prática demandam uma rotina de casa organizada. Este é um ponto fundamental para que as coisas possam fluir, tanto para as crianças, quanto para a qualidade de vida dos adultos e para a produtividade do trabalho.

Na maioria das vezes, são traçados planos de organização, mas na hora H parece que tudo dá errado:  crianças brigam dentro do carro, criança que não quer comer, criança que não quer fazer lição, criança que não quer ir dormir, criança que não quer acordar, brinquedo jogado pela casa (que ninguém organiza) e tantas coisas mais que as mães começam a perder a cabeça, acabam ficando nervosas, dando um monte de broncas.

Transformam-se na tal da “mãe chata”. 

Muitas mulheres vivem isso, mas é possível reverter a situação.

A pedagoga Bruna Cardoso, fundadora da Plataforma Ler o Mundo e também mãe de três filhos, traz algumas dicas e orientações, que funcionam na escola, mas podem ser usadas em casa:

“Lembro de como eu organizava a minha turma no início do ano, como professora. Passei a pegar uns ensinamentos para usar em casa com as crianças e funciona muito.”

Como trazer a rotina de volta depois das férias

Aqui ela revela 4 dicas de professora para as mães que querem começar um ano escolar tranquilo em casa:

1- A rotina construída é muito mais eficaz do que a rotina imposta

É claro que a ideia não é deixar as crianças escolherem tudo o que vão fazer, mas é possível mostrar os horários das atividades, escutar alguns desejos das crianças  e criar, por exemplo, o horário de tela, de brincadeira livre. Em contrapartida, podemos encaixar na rotina a hora de arrumar o quarto, entre outras tarefas da casa, de acordo com a faixa etária. É possível conversar com as crianças e perguntar o que gostariam de mudar e fazer os ajustes cabíveis. A hora da lição de casa é um exemplo: quando as crianças estudam no período da tarde, ela pode ser feita de manhã ou na volta da escola. 

Fazer um quadro semanal também é muito bom, pois ajuda a desenvolver a noção de tempo e as crianças passam a ter uma visão mais concreta dessa organização temporal. O engajamento das crianças na construção da rotina traz muito mais autonomia e cooperação.

2- Existe um tempo de assimilação da rotina por parte das crianças (e nossa também!)

Temos a expectativa de que no primeiro dia ou na primeira semana tudo vai estar fluindo, mas é normal que demore mais tempo para que a organização entre nos eixos. 

Como tudo na vida: precisamos de um tempo de adaptação, esse tempo precisa ser respeitado. Caso contrário, nos frustramos. 

3- Novos começos trazem novos sentimentos para as crianças, isso precisa ser acolhido

Muitas vezes as crianças mudam de turma, todo ano mudam de professora e de sala de aula. Atividades extracurriculares diferentes também entram no pacote.  Novas relações trazem novas brincadeiras, novos conflitos, novos desafios  e novos sentimentos. Isso precisa ser considerado e acolhido. A raiva, a tristeza, a briga, o choro da criança podem vir de inúmeros lugares. Alguns a gente pode não conseguir acessar, outros vêm à tona em uma conversa. Por isso, sempre, antes de tudo, acolha, tente escutar.

4- O cansaço e fome interferem muito no humor e no bem-estar geral

Ajustar o horário de dormir e acordar é importantíssimo, das refeições também. Regular o horário e a quantidade de lanche (para mais ou para menos) também ajuda, pois assim a criança consegue comer adequadamente as refeições principais, como almoço e jantar.

Neste outro post sobre lição de casa são trazidas outras dicas que irão ajudar muito as mães:

Clarice Lispector: um lindo livro infantil!

Você sabia que Clarice Lispector escreveu livros infantis?

Doze lendas brasileiras – como nascem as estralas é um deles!

Vamos começar com falando sobre as lendas, parece algo básico, mas você sabe o que são lendas?

Clarice traz um texto muito bacana no prefácio, divido aqui um trechinho com vocês:

“As lendas são uma potência. Elas procuram nos transmitir alguma coisa importante que se passa na zona penumbrosa e criativa popular. E o que não existe passa a existir por força mesmo de seu encantatório enredo.”

O livro infantil de Clarice Lispector

Neste livro infantil, Clarice Lispector traz uma lenda brasileira para mês do ano! Como nasceram as estrelas, Alvoroço de festa no céu, O pássaro da sorte, As aventuras de Malazarte, A perigosa Iara, são algumas delas!

A história do livro aqui em casa

Este livro tem uma história especial aqui em casa. Foi um presente que a Helena ganhou da Paulinha quando completou 5 anos.

Além das várias histórias lindas, o próprio livro tem uma história muito bacana na vida da Lelê.

Helena, com 5 anos, estava pesquisando na escola a origem das estrelas. Qual é a primeira fonte onde buscamos informação sobre isso? Internet? Helena recebeu este presente na semana em que estava fazendo tal pesquisa. E a primeira história de “Doze lendas brasileiras – como nascem as estrelas”, dá nome ao livro. Ela levou essa resposta para a escola e as professoras, com toda a sensibilidade e como educadoras que percebem o mundo e o pensamento humano de uma maneira ampla e profunda, validaram a sua pesquisa.


Bom, como já foi dito, o livro é incrível (ilustrações lindas de Suryara) e foi escrito em dezembro de 1976, como um presente para 1977 (ano em que eu nasci!), cada mês uma lenda, com todo o simbolismo, enfim, Clarice ❣️

São lendas do nosso Brasil, folclóricas e muitas indígenas. E aqui vai também uma reflexão: no Brasil existem muitas nações indígenas, cada uma com suas características, cultura e riqueza própria. Nosso estado brasileiro é composto por todas estas nações. Somos, juntos, parte deste todo. Nosso folclore é feito da mistura linda de tudo isso.


Como mostrar para as crianças toda esta riqueza? Bem, a boa literatura tem muito a contribuir, sem estereótipos e com muito respeito e admiração. Este livro é um exemplo disso. Na tag #lompovosindígenas você encontra outros livros assim, para podermos pensar na grandeza que representa a cultura indígena para todos nós. 

Se quiser comprar o livro, clique na imagem abaixo:

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Onde você mora?

Onde você mora? Uma questão aparentemente simples, mas que pode se ampliar para uma reflexão profunda.

E este livro faz exatamente isso: frases curtas, a cada dupla de páginas (com ilustrações muito lindas), que se ampliam de acordo com as conversas que surgem e, com grandes chances, vão reverberar em todo mundo que estiver participando da leitura.

Pedro, Lúcia, Júlia, Beto, Manuela, Téo, Cris, João, Clara, Carol, Tati, Dudu. Diferentes lugares para se morar, diferentes formas de morar que nos fazem olhar de uma maneira inusitada para o significado de morar.

A questão que abre o livro também o finaliza, trazendo a ideia de ciclo. E o morar é isso: ciclicamente no mudamos, seja de casa, estado, país. Mas o mais importante é sabermos que sempre podemos escolher onde morar, seja em um colo seguro ou em uma casa de papel!

Onde você mora

Livro lindo de Silvana Tavano e Carla Caruso, editado pela Ozé.

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Para conhecer mais livros como este clique na tag #lomparafilosofar

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Contos acumulativos e de repetição de Susanne Straber

Aí vai uma dica de livros que os leitores bem pequenos amam: os contos acumulativos!

Todos são contos de repetição, ou seja, existe uma estrutura de texto que se repete, trazendo previsibilidade durante a leitura. As crianças, assim que percebem isso, começam a participar da leitura de uma outra maneira, super engajada, pois conseguem antecipar o conteúdo.

A estrutura de repetição dos texto aproxima muito os pequenos leitores, como foi dito acima, mas também pode ser interessante para a fluência leitora das crianças que estão em fase de alfabetização, começando a criar autonomia para ler.

Isso acontece, pois a criança começa usar a capacidade de decodificação recém adquirida em um texto que ela já tem de memória ou que já sabe o que estará escrito (não tudo, mas uma boa parte). Assim, ela consegue realizar muito mais antecipações e inferências ao longo da leitura, o que ajuda muito no desenvolvimento da fluência.

Além da estrutura de repetição, estes contos são também trazem a estrutura acumulativa (algo que vai se somando), ou seja, algo se acrescenta à narrativa a cada virada de página. No livro Muito cansado e bem acordado, na verdade é o contrário, sempre algo é subtraído, causando o mesmo efeito bacana!

Um pouquinho de cada livro:

Em Bem lá no alto, os animais sobem um em cima do outro em busca de um bolo. Quando estão quase conseguindo… acontece algo que traz uma reviravolta!

Em Baleia na banheira, os animais e até o menino vão entrando na banheira da baleia, vão chegando e entrando, até que…

Em Muito cansado e bem acordado os animais estão todos dormindo na mesma cama, só que começam a acordar e sair, cada um com o seu motivo. Para onde será que eles vão?

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Se você é professora alfabetizadora, venha conhecer nosso curso:

A boca da noite

Livro imperdível! A boca da noite é uma história linda escrita por Cristiano Wapichana, que traz a aventura do menino Kupai.

Kupai, menino curioso, subia escondido até a laje do trovão, lugar alto, muito perigoso, para ver a aldeia lá de cima. Ele via, além da aldeia, o sol tomando banho no rio.

“Tomar banho no rio, tudo bem, mas será que o sol dorme dentro dele também?

Será que para mergulhar, ele respira uma única vez e passa a noite inteirinha lá dentro num fôlego só?”

Só que Kupai foi descoberto em seu passeio! E teve punição, teve castigo.

E teve história. História sobre a laje do trovão, contada pelo pai. Pai que quer proteger: “Bastava um chuvisquinho de nada para ninguém se atrever a subir lá, com medo das flechas de raios que desciam do céu.”

No meio da história surge a tal “boca da noite” e, a partir daí, Kupai passa a imaginar como isso seria. Afinal, se a noite tem boca deve ter outras partes do corpo também!

E, assim, a narrativa se desdobra, em meio ao cotidiano do povo Wapichana, ao sonho, ao colo de mãe e às incríveis perguntas de criança. O final é lindo, mas não vou dar spoiler aqui!

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A boca da noite, escrito por Cristiano Wapichana e ilustrado por Graça Lima.

Prêmio Jabuti 2017 – categoria infantil

Prêmio FNLIJ 2017 – categoria criança

Prêmio FNLIJ 2017 – categoria Melhor ilustração

Catálogo de Bolonha – FNLIJ 2017

Publicado na Dinamarca e na Suécia 2017

Estrela de Prata no Prêmio Peter Pan – YBBY Suécia 2017

Menção honrosa no Concurso FNLIJ/UKA Tamoios de Textos de Escritores indígenas 2014

Para conhecer mais livros assim, clique na tag #lompovosindígenas

O que você faz com uma ideia?

O que você faz com uma ideia?

Aposto que quando você leu a pergunta pensou em muitas coisas: projetos engavetados, invenções de infância…

Muitas vezes na vida a gente não permite que nossas ideias tomem corpo. Não permitimos nem que apareçam. Engavetamos, chegamos a ter vergonha delas.

A história desse livro é sobre isso. A criança que ignora sua ideia, mas ela a persegue, a faz feliz. A ideia cresce, é desdenhada pelas pessoas até que…

“Decidi protegê-la, cuidar dela. Eu a alimentei com comida boa. Eu trabalhei com ela. Brinquei com ela. Mas, acima de tudo, dei ela toda a minha atenção.”

Não vou dar spoiler do fim da história aqui, até porque o final é bem aberto e… colorido! Sim, o aparecimento das cores ao longo da história faz parte da narrativa, que emociona.

Livro lindo escrito por Kobi Yamada e ilustrado por Mae Besom, editado pela Vooinho, que faz parte do projeto Um por Um da Editora Voo. Parte da renda obtida com a venda deste exemplar será revertida ao projeto Voo para um futuro melhor, que promove atividades e encontros literários com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.

Se você se preocupa em formar leitores, venha conhecer a Plataforma Ler o Mundo, temos cursos para professores e famílias!

Para conhecer mais livros como este entre na tag:

O poder da Natureza

Onde está o poder da Natureza?

Neste lindíssimo livro, Bráulio Tavares nos mostra, poeticamente, que está nas pequenezas – que são, na verdade, grandes feitos.

A metamorfose da lagarta, o canto apaixonado do periquito, a direção do pombo-correio, a casa do João-de-barro, a luz dos vaga-lumes, são alguns exemplos.

Conseguir observar esses processos revela a beleza do nosso planeta.

A beleza do livro está exatamente neste olhar e é ampliada pela estética dos versos (no modelo martelo galopado, explicado pelo autor no final da obra) e pelas ilustrações, criadas por Jô Tavares, que expressam a cultura popular nordestina.

Veja algumas partes do livro:

Nós amamos os livros que trazem essa mistura de literatura com informação, temos na plataforma uma trilha de aprendizagem gratuita sobre isso.

Clique na imagem para comprar o livro, caso tenha interesse.

E conheça aqui no blog outros livros sobre natureza:

Leitura e brincadeira

O dia das crianças está chegando! Vamos pensar nos possíveis vínculos que a leitura pode ter com a brincadeira?

Que relações leitura e brincadeira podem ter?

O dia das crianças está chegando! Vamos pensar nos possíveis vínculos entre leitura e brincadeira?

Aqui no Ler o Mundo a gente fala muito sobre leitura, claro, mas a relação da leitura com a brincadeira é sempre muito presente! Afinal, a brincadeira e a principal forma da criança se relacionar com o mundo!

Pensamos em algumas maneiras de olhar para a relação leitura/brincadeira, baseadas nas nossas vivências e estudos:

1- A brincadeira com materialidade do livro

2- A brincadeira no texto: contos acumulativos e de repetição

3- Poesia: brincar com a sonoridade, parlendas: versos para brincar, trava-línguas: brincadeiras com as palavras

4- A brincadeira no tema da história

Vamos lá?

1- A brincadeira com materialidade do livro

A gente ouve falar muito em livro-brinquedo, certo? São aqueles livros barulhentos, cheios de botões, sons, um excesso de estímulo, com ilustrações estereotipadas, isso, no nosso ponto de vista, não representa qualidade.

Mas, o livro como objeto, que oferece maneiras de interação sensorial no momento da leitura pode oferecer excelentes experiências de leitura! Veja as nossas sugestões:

Era uma vez outra vez, de Edith Chacon, ilustrado por Priscilla Ballarin, Editora Barbatana

Clique aqui e leia o post sobre o livro!

https://blog.leromundo.com.br/img_0217-mov/

Livro Clap, de Madalena Matoso e Este livro está te chamando (não ouve?), de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso

 

Os livros mostrados acima fazem parte da coleção de cantos redondos (da editora portuguesa @planetatangerina ).

A coleção tem como princípio a interação do leitor com a obra de uma maneira muito diferente, olha que bacana a descrição do site: “Um livro é um lugar. Com dentro e fora, esquerda e direita, perto e longe, princípio e fim. Nesta coleção, fazemos do “objeto livro”um lugar verdadeiro, onde os leitores participam na construção de cada aventura, jogando, brincando, produzindo sons e movimentos.” Ou seja, é preciso ler com com o corpo, com os sentidos, com movimento e o livro proporciona isso por meio da sua materialidade.

Aqui no Brasil mais uma obra da coleção foi trazida, o livro “Daqui ninguém passa!”? – mas a única edição tupiniquim que preservou os cantos redondos, que imagino que façam parte da concepção da coleção, foi o de hoje: “Este livro está te chamando (não ouve?)“

Se eu abrir esta porta agora… , de Alexandre Rampazo

O livro já começa com suspense!

Quem nunca se deparou com uma porta misteriosa, que faz com que a gente fique pensando o que existe do outro lado? No livro, é possível abrir a porta de verdade, como uma brincadeira de esconde-esconde, e essa abertura pode trazer diferentes possibilidades, diferentes surpresas, tanto aterrorizantes, quanto deliciosas!

Livro O que tem aí, de Rosinha

Clique aqui para ler o post

2- A brincadeira no texto: contos acumulativos e de repetição

Este gênero vem da tradição oral, é uma narrativa de estrutura simples e divertida, uma brincadeira de repetição e acumulação com as palavras! Você conhece a brincadeira “Velha a fiar”? Então, a ideia é essa, os elementos e/ou personagens vão se acrescentando à narrativa até que… bom cada historia tem seu enredo e seu final!

Pedro vira porco-espinho, de Janaina Tokitaka

Clique aqui para ler o post sobre o livro

Trio de livros da autora Susane Straber

Estes contos acumulativos acontecem em situações que os pequenos amam: na banheira, na cama e em busca de um bolo! Sucesso garantido!

Você troca, de Eva Furnari

Este livro não é um conto e sim uma verdadeira brincadeira, com a estrutura textual de repetição! Brincadeira de troca, de rimas e de maluquices!

Clique aqui e leia o post do livro

Um elefante incomoda muita gente…

E quando a brincadeira cantada de repetição vira livro? Os incomodados que se mudem, de Márcia Leite e Anita Prades é diversão garantida!

3- Poesia: brincar com a sonoridade, parlendas: versos para brincar, trava-línguas: brincadeiras com as palavras

A poesia é o próprio brincar com as palavras, portanto a construção (ritmo, recursos linguísticos, figuras de linguagem) se sobrepõe à significação.

Patrícia Corsino, referindo-se à leitura para bebês

Poesia: Cantigas por um passarinho à toa, de Manoel de Barros

Clique aqui e leia o post sobre o livro!

Poesia: Dez Sacizinhos, de Tatiana Belinky

Novamente a brincadeira cantada que vira livro! Um clássico maravilhoso!

Clique aqui e leia o post do livro

Meu livro de folclore: tem parlenda, tem trava-línguas e muito mais!

Clique aqui e leia o post sobre o livro!

Salada, saladinha: parlendas de montão!

Se você achava que conhecia muitas parlendas… não conhece este livro!

4- A brincadeira no tema da história

O faz de conta

Neste clássico do livro-ilustrado, de John Burningham, a narrativa se constrói na leitura das imagens junto com o texto. A cada dupla de páginas, de um lado os adultos e suas falas e do outro o ponto de vista da criança!

Faz de conta com brincadeira de esconder: Onde está Tomás?

Sempre escondido, Tomás entra nas maiores aventuras! Livro maravilhoso de Micaela Chirif e Leire Salaberria.

Sobre brincadeira na chuva, na lama, sobre infância: Leo e Lua

Clique aqui e leia op post sobre este livro lindo de Ana Paula Mira e Yuri Ferraz

Descubra a experiência que ensina o seu filho a ler!

Por que 
fazer parte?

EDUCAR NÃO PRECISA SER CHATO!
Estudar pode ser chato. Ler também. Ensinar as crianças é um desafio! E a participação dos pais na educação tem sido cada vez mais importante… Necessária!

Foi para isso que surgiu a Experiência LER O MUNDO:

Para unir pais e filhos em momentos de aprendizado, mas sem esforço! E sim, com muita alegria, facilidade e interatividade, com aulas curtas que guiam no caminho do aprendizado.

APRENDER COM O MUNDO REAL É MAIS LEGAL
Usando técnicas de pedagogia, a Experiência LER O MUNDO leva você e seu filho em uma jornada de leitura de tudo que já está ao redor da criança: a cidade, o supermercado, as receitas da cozinha e muito mais!

APENAS ALGUNS MINUTOS POR DIA
Um convite para sair da telinha do computador e aprender brincando e olhando para o mundo, com aulas rápidas e prazerosas!
Assim fica muito mais gostoso aprender!

“Leitura vai muito além do texto escrito quando estamos ensinando uma criança. Com o caminho certo, os pais participam de uma educação interativa e agradável com seus filhos, que aprendem até mais rápido que o normal”. (Bruna Cardoso, professora Ler o Mundo).

E aí: vamos ler o mundo?

 

A Botija

Você vai atrás dos seus sonhos? E se você tivesse um sonho que revela o lugar de um tesouro, uma botija enterrada, você acreditaria nele?

Você vai atrás dos seus sonhos? E se você tivesse um sonho que revela o lugar de um tesouro, uma botija enterrada, você acreditaria nele?

É isso o que acontece com Pedro Firmo, um homem solitário e simples que vive em uma fazendo no interior de Minas Gerais e um dia resolve ir atrás de um sonho que se repete há anos. Aliás a busca do sonho é um tema recorrente na literatura e mexe muito com a gente, não é?

No percurso, Pedro Firmo passa por várias situações desafiadoras e mais duas histórias são contadas dentro da história, o que faz do livro uma espécie de As mil e uma noites brasileira! A gente acaba entrando tanto em cada história que até esquece da narrativa de base, o que é muito divertido, faz com que a gente entre mesmo dentro da história! A segunda história é a de Eulália e seu pai feiticeiro e a terceira história é um famoso folheto de Cordel: O pavão misterioso!

Todas as histórias que fazem parte do livro fizeram parte da infância da autora, Clotilde Tavares, que alinhavou as narrativas em forma de prosa, criando uma experiência intertextual maravilhosa. Nos paratextos finais há explicações muito ricas sobre todo o universo da literatura de Cordel e a Xilogravura, que é lindamente trazida nas ilustrações por Fabrício Lopez e Flávio Castellan.

Trata-se de uma leitura robusta, li junto com os meus três filhos (Helena de 11 e Cecilia e Matteo de 8 anos), em capítulos, e foi uma experiência incrível!

Conheça mais livro de aventura na nossa tag #lomlivrodeaventura!

Se quiser comprar o livro, a imagem abaixo é um link!

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“Leitura vai muito além do texto escrito quando estamos ensinando uma criança. Com o caminho certo, os pais participam de uma educação interativa e agradável com seus filhos, que aprendem até mais rápido que o normal”. (Bruna Cardoso, professora Ler o Mundo).

E aí: vamos ler o mundo?

Medo na hora de dormir: quem nunca?

Ter medo na hora de dormir é um clássico da vida de todo mundo! Aqui, selecionamos dois livros que trazem o tema!

Ter medo na hora de dormir é um clássico da vida de todo mundo! Aqui, selecionamos dois livros que trazem o tema!

“Marco queria dormir.

Queria mesmo.

Mas ele não conseguia dormir.

Não consegui mesmo.”

“Sempre que a escuriãdo vinha,

eu dizia:

papai, deixa uma luzinha!

pode ter um vampiro aí,

uma bruxa ali,

um lobisomem, um fantasma,

sei lá, um saci.”

Ah, o medo da escuridão, o medo na hora de dormir! Um medo que diz respeito a todos e todas, quem nunca?

Mães, pais, filhos e filhas passam por isso desde que o mundo é mundo. Cada um lida de uma maneira.

Marco cria motivos e a mãe de Marco cria soluções: constrói traje antimosquitos, escreve carta para a lua e coloca cartaz de aviso para o vento.

Em “E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas”, o medo é de cada um. Pode ser do escuro, ou da luz. O medo se personifica (vira pessoa mesmo!), encontra a coragem, vira solução:

“A coragem nos convence de prima,

nos dá força e nos aproxima.

e aquele monstro feroz,

de garra forte e veloz,

na verdade nem existe.

o outro é como nós.”

Dois exemplos de como a boa literatura traz os temas que fazem parte da vida, sim, mas sem obviedade. A leitura, como experiência que nos enreda, como poesia, com estética, pode trazer boas conversas e reflexões sobre o medo do escuro, os medos que circundam crianças (e adultos!) na hora de dormir.

Na nossa tag #lomsobremedo você encontra mais sugestões de livros!

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“Leitura vai muito além do texto escrito quando estamos ensinando uma criança. Com o caminho certo, os pais participam de uma educação interativa e agradável com seus filhos, que aprendem até mais rápido que o normal”. (Bruna Cardoso, professora Ler o Mundo).

E aí: vamos ler o mundo?

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