Livro Epaminondas: uma história de pai para filha

Epaminondas é o nome do ratinho, personagem central deste livro!

Quem não ama um ratinho fofo? E se se ele, ainda por cima, se achar um rei? Será que isso é uma coisa boa?

Bom, a personalidade de Epaminondas vai muito além: tímido, esperto, brincalhão, medroso… e cheio de súditos, ops, amigos!

Em meio às suas brincadeiras, Epaminondas se diverte comendo e sonhando com seu queijo favorito. Na verdade, ele só gosta de uma cor de queijo – e o texto do livro ressalta isso, as crianças adoram, na verdade se identificam!

Epaminondas chega até se chatear por causa desse gosto tão peculiar, mas, no final, consegue lidar com a situação, adivinhem como: pela brincadeira!

Se formos pensar, todos nós temos um pouquinho do Epaminondas e crianças pequenas, então…

A descoberta dos nossos gostos pode passar por momentos em que acabamos nos limitando. Abrir o paladar é como se abrir para um mundo de novos sabores, novas brincadeiras e novas descobertas!

Arnaldo Camargo contou essa história muitas vezes para sua filha Júlia, até que ela virou este lindo livro, ilustrado por Luciana Leite com belíssimas aquarelas.

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Ler e brincar com os bichos!

Hoje vamos dar duas dicas incríveis de livros brincantes, ou seja, para ler e brincar. E a brincadeira que acontece em cada um é completamente diferente, apesar de serem da mesma autora (Edith Chacon) e de serem sobre bichos!

Os livros

Bicho? Que bicho?

É um livro de adivinhas, o que por si só já é uma brincadeira, afinal, quem não gosta de brincar de adivinhar?!

Mas a brincadeira do livro não está só aí, também está na forma do livro, que se abre e vai se desdobrando, como quando a gente abre uma surpresa!

Além de toda a graça presente na interação com o objeto-livro, as ilustrações são lindas (de Joana Velozo) e o texto das adivinhas é bem especial.

Cheias de rimas e com um cadência deliciosas, as adivinhas não subestimam a capacidade dos pequenos e trazem relações de intertextualidade que podem ampliar o repertório cultural das crianças:

“Na sua casa vou ficar!

Vem cá ficar comigo!

Vem cá ficar!

Até Kafka vai gostar!”

BRINCABICHOS – animais em versos e cartas

É um livro que vem junto com um baralho, que proporciona vários jogos muito bons. Aqui em casa foi um sucesso!

O livro, também muito colorido e com ilustrações lindas de Carla Caruso, traz versos com estrutura de textos informativos, mas com informações pra lá de criativas, que subvertem o padrão do “você sabia” maravilhosamente, proporcionando uma bela experiência estética de leitura – além de divertir, claro:

“Você sabia que a zebra

trocou seu pijama listrado

por um colete bordado?”

“Você sabia que o calango

ficou bambo

de tanto dançar tango?”

O jogo

O jogo é composto por um baralho de cartas que formam os bichos. Cada três cartas, um animal diferente! Diferente mais ou menos, pois cada grupo (mamíferos, répteis e aves) possui os mesmo tons de cor a padrões parecidos, o que, até, de tudo, transforma a brincadeira em uma atividade complexa de discriminação visual e atenção.

São três possibilidades de jogo, que vão do Quebra-cabeça brincabichos à um tipo de buraco com as imagens (o Baralhabichos)! Também é possível montar bichos malucos no jogo Que bicho é esse?

A leitura do livro acaba entrando nos jogos e tudo vira uma grande brincadeira!

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Mudanças climáticas: livro ir e vir

Dia 16 de março celebramos o dia nacional da conscientização sobre as mudanças climáticas, você sabia sobre a data? Qual será o objetivo dela?

Bom, a data foi criada em 2011 com o objetivo de chamar a atenção da população brasileira para a questão das mudanças climáticas. 

Sabemos que as mudanças estão ocorrendo: temperaturas extremas, tempestades, secas, elevação do nível do mar, desgaste do solo e derretimento de geleiras são alguns exemplos do que está acontecendo no nosso planeta.

Sabemos que a atividade humana traz um impacto gigantesco. Sabemos também que a emissão de gases é a principal causadora do aquecimento global.

Refletir sobre o comportamento humano diante de tudo é um ponto central nessa questão. Por isso, sugerimos um livro que é maravilhoso e traz essa questão de uma maneira diferente, por meio da literatura, da arte.

O LIVRO

ir e vir, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, faz a gente pensar em como os humanos construíram coisas que transformaram a locomoção dos objetos e das pessoas e nas consequências do “ir e vir” no mundo, pensando nos outros que também habitam nosso planeta, como os animais. Faz a gente pensar na grandeza dos feitos dos animais e nos limites do nosso ir e vir, sempre com cutucadas necessárias: 

“Mas como somos dados a grandes feitos, não demos só um salto, demos vários, sem olhar para trás. E assim nos tornamos campeões. Palmas para nós! Em frente, mais e mais! Cada vez mais diferentes dos outros animais.” 

“Talvez não fosse mau lembrar que os pés não são só para usar sapatos e que a cabeça não é só para usar chapéu.” 

Com este fim a gente não precisa dizer mais nada… Ah! As ilustrações, com uma transposição de cores, elementos e sombras que ampliam a experiência de leitura lindamente.

E como podemos usar nossa cabeça, para além do chapéu?

Vamos lá:

✨consumo consciente;
✨preferência por produtos e serviços mais sustentáveis;
✨deixar o carro de lado quando der (andar mais a pé, de bicicleta);
✨consumir menos carne;
✨usar menos eletrônicos…

Como você completaria esta lista?

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Poemas para crianças

Livro poemas que escolhi para crianças, Ruth Rocha

Dia 21 de março comemoramos o dia mundial da poesia, você sabia? Você lê poemas para crianças?

A data foi criada em 1999 durante a 30ª sessão anual da Unesco, em Paris com o objetivo de apoiar a diversidade linguística e também de incentivar a leitura, a escrita e o ensino da poesia.

Nossa dica para celebrar este dia é o livro Poemas que escolhi para as crianças, antologia de Ruth Rocha.

O livro é simplesmente uma preciosidade. Ruth Rocha, que é apaixonada por poesia desde a infância, fez uma coletânea, organizada por blocos temáticos:

  • Bichos e bichinhos
  • Meninas e meninos
  • Valentia
  • Família
  • Cantigas
  • Terra Brasilis
  • Amor
  • Filosofia
  • Poesia

Cada bloco foi ilustrado por um artista diferente, lindo demais!

No final do livro, há uma pequena biografia dos poetas e ilustradores que estão livro. Dá para explorar os textos de muitas maneiras, ampliando o repertório literário e cultural das crianças!

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Como falar com as crianças sobre a guerra?

Tratar de temas difíceis com as crianças é mesmo desafiador.

Gostamos de ter conversas interessantes sobre a vida, sobre as relações de amizade, sobre sentimentos, mas alguns temas, como a guerra, nos fazem gaguejar, porque nós mesmos ficamos, muitas vezes, sem palavras diante de algumas atrocidades e violência que alguns seres humanos são capazes de cometer.

Vemos o que está acontecendo na Ucrânia com tamanha tristeza, como trazer o assunto para as crianças?

Ou até: será que precisamos trazer o assunto para as crianças? Sabemos que muita gente está passando por isso.

Trazer o assunto nem sempre é uma opção, pois ele pode chegar sem avisar, por meio de conversas entre as crianças, pela televisão, pelo rádio, pela internet. Dificilmente uma criança maior de 6 anos não vai ter acesso ao tema. Por isso, é importante estarmos preparados, em primeiro lugar, emocionalmente, para esse tipo de conversa.

É duro, sabemos, mas temos algumas dicas que podem ajudar:

1- Não tenha receio de demonstrar os seus sentimentos em relação ao que está acontecendo


É impossível tratar de um assunto deste, que envolve tanta violência, sem demonstrar tristeza e indignação. Isso é importante, não podemos banalizar a morte. Nossa reação, nossos sentimentos, nossa fala transmitem valores importantes, podemos compartilhar isso com as crianças sem medo ou vergonha.

2- Lance mão de algumas ferramentas para mediar a conversa


Um livro, uma música ou uma matéria de jornal adequada podem ajudar no encaminhamento da conversa. Aqui temos algumas sugestões:

3- Escute o que as crianças têm a dizer


Como já foi dito acima, muitas vezes as crianças já trazem informações. Escute, veja se procede, esclareça pontos nebulosos ou dúvidas que surgirem. No entanto, segundo a pedagoga Bruna Cardoso, fundadora da Plataforma Ler o Mundo, os adultos não precisam se preocupar, caso não tenham uma resposta na hora: “Os pais e mães não precisam ter medo de não ter uma resposta, isso pode acontecer com qualquer um. Todos podem pesquisar juntos ou o adulto pode dizer: não sei responder isso, vou pesquisar melhor”.

Uma boa conversa é sempre uma construção, não há como prever os rumos que serão tomados durante.

4- Mostre a importância de termos atitudes de paz no nosso dia a dia


São as pequenas ações que educam, que formam cidadãos conscientes. O que vai mudar o mundo é a educação e isso começa na sua casa, na sua sala de aula.
Sentimentos de raiva e frustração fazem parte, todos vivemos. Como lidamos com eles é a grande diferença. Lidar com conflitos e problemas é uma das aprendizagens mais importantes da vida. Seja exemplo, seja mediador, ofereça um caminho para a criança nas situações conflituosas. Mas, sempre, um caminho permeado pelo amor e pela paz.

Como trazer a rotina de volta depois das férias

Trazer a rotina de volta: coisa de mãe chata?

A volta das férias é sempre aquele momento do ano em que as mães querem colocar a vida no lugar. Afinal, concretizar as promessas de ano novo e colocar os novos desafios em prática demandam uma rotina de casa organizada. Este é um ponto fundamental para que as coisas possam fluir, tanto para as crianças, quanto para a qualidade de vida dos adultos e para a produtividade do trabalho.

Na maioria das vezes, são traçados planos de organização, mas na hora H parece que tudo dá errado:  crianças brigam dentro do carro, criança que não quer comer, criança que não quer fazer lição, criança que não quer ir dormir, criança que não quer acordar, brinquedo jogado pela casa (que ninguém organiza) e tantas coisas mais que as mães começam a perder a cabeça, acabam ficando nervosas, dando um monte de broncas.

Transformam-se na tal da “mãe chata”. 

Muitas mulheres vivem isso, mas é possível reverter a situação.

A pedagoga Bruna Cardoso, fundadora da Plataforma Ler o Mundo e também mãe de três filhos, traz algumas dicas e orientações, que funcionam na escola, mas podem ser usadas em casa:

“Lembro de como eu organizava a minha turma no início do ano, como professora. Passei a pegar uns ensinamentos para usar em casa com as crianças e funciona muito.”

Como trazer a rotina de volta depois das férias

Aqui ela revela 4 dicas de professora para as mães que querem começar um ano escolar tranquilo em casa:

1- A rotina construída é muito mais eficaz do que a rotina imposta

É claro que a ideia não é deixar as crianças escolherem tudo o que vão fazer, mas é possível mostrar os horários das atividades, escutar alguns desejos das crianças  e criar, por exemplo, o horário de tela, de brincadeira livre. Em contrapartida, podemos encaixar na rotina a hora de arrumar o quarto, entre outras tarefas da casa, de acordo com a faixa etária. É possível conversar com as crianças e perguntar o que gostariam de mudar e fazer os ajustes cabíveis. A hora da lição de casa é um exemplo: quando as crianças estudam no período da tarde, ela pode ser feita de manhã ou na volta da escola. 

Fazer um quadro semanal também é muito bom, pois ajuda a desenvolver a noção de tempo e as crianças passam a ter uma visão mais concreta dessa organização temporal. O engajamento das crianças na construção da rotina traz muito mais autonomia e cooperação.

2- Existe um tempo de assimilação da rotina por parte das crianças (e nossa também!)

Temos a expectativa de que no primeiro dia ou na primeira semana tudo vai estar fluindo, mas é normal que demore mais tempo para que a organização entre nos eixos. 

Como tudo na vida: precisamos de um tempo de adaptação, esse tempo precisa ser respeitado. Caso contrário, nos frustramos. 

3- Novos começos trazem novos sentimentos para as crianças, isso precisa ser acolhido

Muitas vezes as crianças mudam de turma, todo ano mudam de professora e de sala de aula. Atividades extracurriculares diferentes também entram no pacote.  Novas relações trazem novas brincadeiras, novos conflitos, novos desafios  e novos sentimentos. Isso precisa ser considerado e acolhido. A raiva, a tristeza, a briga, o choro da criança podem vir de inúmeros lugares. Alguns a gente pode não conseguir acessar, outros vêm à tona em uma conversa. Por isso, sempre, antes de tudo, acolha, tente escutar.

4- O cansaço e fome interferem muito no humor e no bem-estar geral

Ajustar o horário de dormir e acordar é importantíssimo, das refeições também. Regular o horário e a quantidade de lanche (para mais ou para menos) também ajuda, pois assim a criança consegue comer adequadamente as refeições principais, como almoço e jantar.

Neste outro post sobre lição de casa são trazidas outras dicas que irão ajudar muito as mães:

Clarice Lispector: um lindo livro infantil!

Você sabia que Clarice Lispector escreveu livros infantis?

Doze lendas brasileiras – como nascem as estralas é um deles!

Vamos começar com falando sobre as lendas, parece algo básico, mas você sabe o que são lendas?

Clarice traz um texto muito bacana no prefácio, divido aqui um trechinho com vocês:

“As lendas são uma potência. Elas procuram nos transmitir alguma coisa importante que se passa na zona penumbrosa e criativa popular. E o que não existe passa a existir por força mesmo de seu encantatório enredo.”

O livro infantil de Clarice Lispector

Neste livro infantil, Clarice Lispector traz uma lenda brasileira para mês do ano! Como nasceram as estrelas, Alvoroço de festa no céu, O pássaro da sorte, As aventuras de Malazarte, A perigosa Iara, são algumas delas!

A história do livro aqui em casa

Este livro tem uma história especial aqui em casa. Foi um presente que a Helena ganhou da Paulinha quando completou 5 anos.

Além das várias histórias lindas, o próprio livro tem uma história muito bacana na vida da Lelê.

Helena, com 5 anos, estava pesquisando na escola a origem das estrelas. Qual é a primeira fonte onde buscamos informação sobre isso? Internet? Helena recebeu este presente na semana em que estava fazendo tal pesquisa. E a primeira história de “Doze lendas brasileiras – como nascem as estrelas”, dá nome ao livro. Ela levou essa resposta para a escola e as professoras, com toda a sensibilidade e como educadoras que percebem o mundo e o pensamento humano de uma maneira ampla e profunda, validaram a sua pesquisa.


Bom, como já foi dito, o livro é incrível (ilustrações lindas de Suryara) e foi escrito em dezembro de 1976, como um presente para 1977 (ano em que eu nasci!), cada mês uma lenda, com todo o simbolismo, enfim, Clarice ❣️

São lendas do nosso Brasil, folclóricas e muitas indígenas. E aqui vai também uma reflexão: no Brasil existem muitas nações indígenas, cada uma com suas características, cultura e riqueza própria. Nosso estado brasileiro é composto por todas estas nações. Somos, juntos, parte deste todo. Nosso folclore é feito da mistura linda de tudo isso.


Como mostrar para as crianças toda esta riqueza? Bem, a boa literatura tem muito a contribuir, sem estereótipos e com muito respeito e admiração. Este livro é um exemplo disso. Na tag #lompovosindígenas você encontra outros livros assim, para podermos pensar na grandeza que representa a cultura indígena para todos nós. 

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Onde você mora?

Onde você mora? Uma questão aparentemente simples, mas que pode se ampliar para uma reflexão profunda.

E este livro faz exatamente isso: frases curtas, a cada dupla de páginas (com ilustrações muito lindas), que se ampliam de acordo com as conversas que surgem e, com grandes chances, vão reverberar em todo mundo que estiver participando da leitura.

Pedro, Lúcia, Júlia, Beto, Manuela, Téo, Cris, João, Clara, Carol, Tati, Dudu. Diferentes lugares para se morar, diferentes formas de morar que nos fazem olhar de uma maneira inusitada para o significado de morar.

A questão que abre o livro também o finaliza, trazendo a ideia de ciclo. E o morar é isso: ciclicamente no mudamos, seja de casa, estado, país. Mas o mais importante é sabermos que sempre podemos escolher onde morar, seja em um colo seguro ou em uma casa de papel!

Onde você mora

Livro lindo de Silvana Tavano e Carla Caruso, editado pela Ozé.

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Para conhecer mais livros como este clique na tag #lomparafilosofar

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Contos acumulativos e de repetição de Susanne Straber

Aí vai uma dica de livros que os leitores bem pequenos amam: os contos acumulativos!

Todos são contos de repetição, ou seja, existe uma estrutura de texto que se repete, trazendo previsibilidade durante a leitura. As crianças, assim que percebem isso, começam a participar da leitura de uma outra maneira, super engajada, pois conseguem antecipar o conteúdo.

A estrutura de repetição dos texto aproxima muito os pequenos leitores, como foi dito acima, mas também pode ser interessante para a fluência leitora das crianças que estão em fase de alfabetização, começando a criar autonomia para ler.

Isso acontece, pois a criança começa usar a capacidade de decodificação recém adquirida em um texto que ela já tem de memória ou que já sabe o que estará escrito (não tudo, mas uma boa parte). Assim, ela consegue realizar muito mais antecipações e inferências ao longo da leitura, o que ajuda muito no desenvolvimento da fluência.

Além da estrutura de repetição, estes contos são também trazem a estrutura acumulativa (algo que vai se somando), ou seja, algo se acrescenta à narrativa a cada virada de página. No livro Muito cansado e bem acordado, na verdade é o contrário, sempre algo é subtraído, causando o mesmo efeito bacana!

Um pouquinho de cada livro:

Em Bem lá no alto, os animais sobem um em cima do outro em busca de um bolo. Quando estão quase conseguindo… acontece algo que traz uma reviravolta!

Em Baleia na banheira, os animais e até o menino vão entrando na banheira da baleia, vão chegando e entrando, até que…

Em Muito cansado e bem acordado os animais estão todos dormindo na mesma cama, só que começam a acordar e sair, cada um com o seu motivo. Para onde será que eles vão?

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Se você é professora alfabetizadora, venha conhecer nosso curso:

A boca da noite

Livro imperdível! A boca da noite é uma história linda escrita por Cristiano Wapichana, que traz a aventura do menino Kupai.

Kupai, menino curioso, subia escondido até a laje do trovão, lugar alto, muito perigoso, para ver a aldeia lá de cima. Ele via, além da aldeia, o sol tomando banho no rio.

“Tomar banho no rio, tudo bem, mas será que o sol dorme dentro dele também?

Será que para mergulhar, ele respira uma única vez e passa a noite inteirinha lá dentro num fôlego só?”

Só que Kupai foi descoberto em seu passeio! E teve punição, teve castigo.

E teve história. História sobre a laje do trovão, contada pelo pai. Pai que quer proteger: “Bastava um chuvisquinho de nada para ninguém se atrever a subir lá, com medo das flechas de raios que desciam do céu.”

No meio da história surge a tal “boca da noite” e, a partir daí, Kupai passa a imaginar como isso seria. Afinal, se a noite tem boca deve ter outras partes do corpo também!

E, assim, a narrativa se desdobra, em meio ao cotidiano do povo Wapichana, ao sonho, ao colo de mãe e às incríveis perguntas de criança. O final é lindo, mas não vou dar spoiler aqui!

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A boca da noite, escrito por Cristiano Wapichana e ilustrado por Graça Lima.

Prêmio Jabuti 2017 – categoria infantil

Prêmio FNLIJ 2017 – categoria criança

Prêmio FNLIJ 2017 – categoria Melhor ilustração

Catálogo de Bolonha – FNLIJ 2017

Publicado na Dinamarca e na Suécia 2017

Estrela de Prata no Prêmio Peter Pan – YBBY Suécia 2017

Menção honrosa no Concurso FNLIJ/UKA Tamoios de Textos de Escritores indígenas 2014

Para conhecer mais livros assim, clique na tag #lompovosindígenas

O que você faz com uma ideia?

O que você faz com uma ideia?

Aposto que quando você leu a pergunta pensou em muitas coisas: projetos engavetados, invenções de infância…

Muitas vezes na vida a gente não permite que nossas ideias tomem corpo. Não permitimos nem que apareçam. Engavetamos, chegamos a ter vergonha delas.

A história desse livro é sobre isso. A criança que ignora sua ideia, mas ela a persegue, a faz feliz. A ideia cresce, é desdenhada pelas pessoas até que…

“Decidi protegê-la, cuidar dela. Eu a alimentei com comida boa. Eu trabalhei com ela. Brinquei com ela. Mas, acima de tudo, dei ela toda a minha atenção.”

Não vou dar spoiler do fim da história aqui, até porque o final é bem aberto e… colorido! Sim, o aparecimento das cores ao longo da história faz parte da narrativa, que emociona.

Livro lindo escrito por Kobi Yamada e ilustrado por Mae Besom, editado pela Vooinho, que faz parte do projeto Um por Um da Editora Voo. Parte da renda obtida com a venda deste exemplar será revertida ao projeto Voo para um futuro melhor, que promove atividades e encontros literários com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.

Se você se preocupa em formar leitores, venha conhecer a Plataforma Ler o Mundo, temos cursos para professores e famílias!

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O poder da Natureza

Onde está o poder da Natureza?

Neste lindíssimo livro, Bráulio Tavares nos mostra, poeticamente, que está nas pequenezas – que são, na verdade, grandes feitos.

A metamorfose da lagarta, o canto apaixonado do periquito, a direção do pombo-correio, a casa do João-de-barro, a luz dos vaga-lumes, são alguns exemplos.

Conseguir observar esses processos revela a beleza do nosso planeta.

A beleza do livro está exatamente neste olhar e é ampliada pela estética dos versos (no modelo martelo galopado, explicado pelo autor no final da obra) e pelas ilustrações, criadas por Jô Tavares, que expressam a cultura popular nordestina.

Veja algumas partes do livro:

Nós amamos os livros que trazem essa mistura de literatura com informação, temos na plataforma uma trilha de aprendizagem gratuita sobre isso.

Clique na imagem para comprar o livro, caso tenha interesse.

E conheça aqui no blog outros livros sobre natureza:

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