O mar e outras coisas de que também me lembro

Os avós sempre têm muito a contar para os netos, mesmo que façam isso sem palavras. Este é um livro que mostra a história de um avô que conta para a neta as coisas mais importantes da vida, mesmo quase sem falar – como você imagina que seja isso?

Resenha para crianças

Os avós sempre têm muito a contar para os netos, mesmo que façam isso sem palavras. Este é um livro que mostra a história de um avô que conta para a neta as coisas mais importantes da vida, mesmo quase sem falar – como você imagina que seja isso?

Mais sobre a leitura

Dia 331 #lomdesafioliterario (Por Bruna)
Imaginem uma história linda, que fala de diferentes leituras: de palavras, cores, da natureza, dos afetos e até do silêncio – exatamente como pensamos e expressamos na nossa tagline: “ler é mais do que decodificar!” -, só que com poesia, em um livro ilustrado sensível e maravilhoso!! . “O mar e outras coisas de que também me lembro”, de Monica Gutiérrez Serna, me fez soluçar de tanto chorar na primeira vez em que li. Hoje chorei só um pouquinho, pois já estava preparada para tanta emoção. 

Helena ficou tocada, vi pela carinha dela e no final ela disse: “Se a Ceci estivesse aqui lendo com a gente ela ia chorar com certeza!”. Verdade, é um livro que emociona, vejam só um trechinho: “(…) um dia, assim de repente, o senhor Jaime deixou de usar a voz e começou a falar com o olhar. Muito pouco, apenas o imprescindível, ou até menos que isso, e continuou, como sempre, a me ensinar mil coisas.” Livro bom pra gente refletir sobre o assunto da próxima live: será que precisamos poupar as crianças de temas difíceis ou mais tristes? 

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Assista a leitura que fizemos lá na IGTV!

*O mar e outras coisas de que também me lembro, de Monica Gutierrez Serna, Editora Pulo do Gato

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Livro Orie, de Lúcia Hiratsuka

Resenha para crianças

Vamos conhecer o livro Orie?

A pequena Orie tem pressa de chegar ao barco. Tem pressa porque o que acontece no barco é muito bom: os remos vão e vêm nas mãos de seu pai, os pássaros passam, a cidade chega com cheiros e sabores… a casa volta, os passos crescem, a menina cresce. Mas o barco continua na memória, porque tem coisas que a gente não esquece, não é?

Mais sobre a leitura

Dia 270 #lomdesafioliterario (Por Bruna) O livro de hoje foi sugestão da @nanda_a_araujo! Muito obrigada, adoramos! O livro é muito lindo! Quem tiver sugestão escreve pra gente, pois faltam menos de 100 dias para o desafio literário acabar!

Neste livro maravilhoso, Lúcia Hiratsuka conta a história de sua avó “Orie” quando era criança e vivia no Japão, em uma família de barqueiros. O barco vai e vem, vai e vem, vem e vai… construindo histórias, memórias e mostrando as descobertas da menina Orie acerca do mundo e do tempo.

O fim do livro foi uma surpresa para as crianças e gerou diferentes sensações e uma boa conversa: “Orie fica sozinha, mas o que aconteceu? Eu não entendi o que aconteceu!”, Helena, como irmã mais velha, ficou chocada, Matteo deu uma solução simples: “Pra dar uma passeada com o bebê, pra se acostumar.”, Helena continuou inconformada: “Mas a Orie não podia ir junto?”. Ceci vai no âmago : “Eu acho que é porque eles não queriam mais ela”, Matteo não se conforma e dá uma resposta que escancara a projeção que as crianças fazem e sentem nestes momentos: “Os pais não esquecem: a Helena nasceu antes e tinha filho único e daí chegou outro e daí..”. Enfim, cada um com a sua leitura!!

 

*Orie, de Lúcia Hiratsuka, Editora Pequena Zahar

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O silêncio da água, de José Saramago, ilustrado por Manuel Estrada, Editora Companhia das Letrinhas

Neste livro, José Saramago (que é um grande e importante escritor português) conta uma história de sua infância, quando gostava de sair para pescar perto do sítio dos avós. Neste dia, ele pegou um enorme peixe, mas as coisas não saíram como esperado…

 

 

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Quando mamãe era pequena, de Hye Ok Lee

Resenha para crianças

Vamos conhecer o livro Quando mamãe era pequena?

Numa visita à casa da vovó, Cris descobre algo muito importante: sua mãe também foi criança e inventava várias brincadeiras naquelas escadarias. Nessa aventura, a menina aprende muito sobre a maneira que a mãe e a avó separam, organizam e classificam suas coisas. Como é a sua maneira?

Mais sobre a leitura

Dia 194 #lomdesafioliterario (Por Bruna) Hoje tivemos uma conversa gostosa sobre as brincadeiras de “Quando a mamãe era pequena”.

Aproveitei o tema do livro para falar disso com a Lelê e com a Ceci e foi super bacana.

O livro é de uma coleção que tem como objetivo ensinar conceitos matemáticos para as crianças (neste caso a classificação), mas a história é bem bonitinha e a conversa sobre brincadeiras que surgiu foi até mais legal que ficar falando de classificação.

A autora Hye Ok Lee e a ilustradora Ha Jin Jung são sul coreanas e ver as referências desta cultura nas imagens (que são lindas) foi bem bacana.

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*Quando mamãe era pequena, de Hye Ok Lee, ilustrado por Ha Jin Jung, Editora Callis

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Olhe para mim, de Ted Franck, ilustrado por Kris Nagwelaerts, Editora Pulo do Gato

Quando você olha para uma pessoa, o que vê? Provavelmente, você diria que vê os olhos, a boca, a cor… Kyoko era negro e tinha vivido uma longa e difícil jornada até chegar a sua nova casa, onde era diferente, porque as pessoas tinham outra cor. Mas, olhando bem, bem mesmo, isso importa?

 
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O sol se põe na tinturaria Yamada, de Cláudio Fragata, ilustrado por Raquel Matsushita, Editora Pulo do Gato

O Senhor Yamada estava em sua tinturaria quando vem à sua cabeça uma pequena lembrança: um verso. Aos poucos, outros versos vêm também e depois a melodia que os acompanha. Com isso, ele consegue viajar em sua memória até o quintal onde brincava com seus irmãos quando era criança. As lembranças fazem isso com a gente, levam cada um de volta aos seus momentos especiais. Por isso, ele decidiu que era hora de ensinar a antiga canção ao neto, Hiro, para que ele pudesse criar suas próprias memórias.

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A saia vermelha, de Paula Grinover

Resenha para crianças

Logo quando a menina nasceu, a avó costurou uma linda saia vermelha, com flores e tudo. Pensando em como seria a neta, ela caprichou nos detalhes e a saia pôs-se a esperar seu dia de glória, guardada no armário de roupas. Acontece que a menina não ficou exatamente como a avó imaginou – ela não gostava de usar saias, porque calças e bermudas eram melhores para brincar. Mas teve um dia em que outra menina abriu o guarda-roupas e se encantou pela saia vermelha…

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Dia 132 #lomdesafioliterario (por Bruna) F.E.L.I.Z N.A.T.A.L! Hoje, para muita gente, é dia de festa e a história é sobre uma roupa de festa.

”A Saia Vermelha” foi costurada pela avó, um presente para ser usado em ocasiões especiais, de festa. Mas a saia estava cansada de ficar esquecida no armário, nunca era escolhida, até o dia em que a prima resolve pegá-la emprestada. A saia vive seu dia glorioso e volta para o armário feliz, agora entendendo seu papel e sua história, pois as roupas também contam histórias!

Comecei a pensar sobre isso e percebi que eu me lembro de várias roupas da minha infância e adolescência, principalmente das que eu usava em datas especiais. Não sei como lembrei de uma roupa que usei em um aniversário que diziam que era roupa de astronauta 🤔 Adoro resgatar diferentes tipos de memórias!

*A saia vermelha, de Paula Grinover, ilustrado por Joana Porto, Editora Dash

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Três navios, de Paula Strano, ilustrado por M. Valente, Ed. Leitura e Arte

Três irmãos, três navios, três histórias – a mesma viagem. Laurinha fica intrigada ao ouvir sua avó e os irmãos contando que vieram de Portugal em navios diferentes. Ela sabe que a família veio junta para o Brasil, mas acaba descobrindo que, para guardar suas histórias, cada um faz a própria viagem…

Assista a entrevista com a autora no YouTube!

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O catador de pensamentos, de Monika Feth

 Resenha para crianças

Vamos conhecer o livro O catador de pensamentos?

Senhor Rabuja sai todos os dias de manhã para sua nobre missão: catar pensamentos. Ele pega pensamentos de todos os tipos, cores e tamanhos, leva para casa e faz com que se transformem de um jeito muito especial, porque os pensamentos não podem ficar abandonados por aí, sem dono, sem destino e sem transformação, não é?

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Dia 67 #lomdesafioliterario
Helena tem tido uns pensamentos meio filosóficos interessantes ultimamente: “Por que eu existo? Como asssim, eu existo? Eu acho que eu sou estranha…” E a gente conversa sobre os pensamentos que tem, os sentimentos que estão relacionados a eles, o que eles podem ter a ver com as situações que a gente vive no dia a dia. Então, hoje peguei para ler para ela um livro que ela já conhece, mas que é super legal para conversar sobre o tema…

O que será que acontece com os nossos pensamentos, de onde eles vêm, para onde vão? “O Catador de Pensamentos”, de Monika Feth e Antoni Boratynski, editora @brinquebook aborda o assunto com uma simbologia deliciosa: “Cada pensamento tem seu comportamento próprio. Pensamentos são coisas imprevisíveis.” E para cuidar deles, existem catadores espalhados por aí! Para a Helena “os pensamentos vêm do cérebro e vão para as outras pessoas” e para você, de onde vêm e para onde vão nossos pensamentos? 🤔 😉

*O catador de pensamentos, de Monika Feth, ilustrado por Antoni Boratynski, Editora Brinque Book

 

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Guilherme Augusto Araújo Fernandes, de Mem Fox

Resenha para crianças

O que é memória para você? Difícil definir, não é? Guilherme Augusto Araújo Fernandes mora ao lado de um asilo de velhinhos e fica muito intrigado com essa questão quando descobre que uma de suas amigas velhinhas, a Dona Antônia, perdeu a memória. Mas ele dá um jeito de descobrir o significado e ainda ajuda sua amiga.

 

 

 

Mais sobre a leitura de Guilherme Augusto Araújo Fernandes

A relação das crianças com os idosos pode ser tão bacana! Hoje em dia, muitas vezes os avós não são aquela imagem de idoso bem velhinho, como é o caso para a gente, acho que o encontro com a velhice (no melhor sentido que ela pode ter), fica a cargo dos bisavós vivos. Aqui as crianças adoram encontrar com pessoas mais velhas, bater um papinho.

”Guilherme Augusto Araújo Fernandes”, de Mem Fox e Julie Vivas, editora Brinque Book fala sobre o encontro do Guilherme com idosos e como, ao se deparar com uma idosa em especial, ele pôde refletir sobre a memória e ajudá-la no resgate das lembranças especiais 😉 

*Guilherme Augusto Araújo Fernandes, de Mem Fox, ilustrado por Julie Vivas

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Vestidos para lembrar e uma história para contar, de Lais Fontenelle Pereira

Resenha para crianças

Vamos conhecer o livro Vestidos para lembrar e uma história para contar?

A menina não queria vestidos novos, só gostava dos usados. Sabe por quê? Porque os vestidos usados contam histórias. Os objetos também guardam histórias, sabia? De pessoas, de dias, de momentos especiais. Por isso a menina ficou com mania de vestidos – ela sabia que, com eles, poderia viver e reviver histórias lindas e inesquecíveis.

 

Mais sobre a leitura do livro Vestidos para lembrar e uma história para contar

Aqui em casa os vestidos circulam pela família. Eles têm aquela energia boa das ocasiões das quais fizeram parte. A Ceci vive de vestido! Tem vestidos da Helena, da Gio, da tia Ga. Quando ficam pequenos, os vestidos vão para a Rosa, para a Gaia. A Helena usou na festa junina um vestido lindo, que fez o maior sucesso e que já passou por várias meninas na família da vovó Suca, o vestido deve ter 50 anos!

Lais Fontenelle Pereira tem “Vestidos para lembrar e uma história para contar”, uma história linda, sensivelmente ilustrada por Sara Goldchmit, da editora @estacaoodasletrasecores. Porque “nossas roupas e vestidos fazem parte de nossos armários e de nossa memória” 😉 

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A árvore no quintal – olhando pela janela de Anne Frank, de J. Gottesfeld, ilustrado por P. McCarty

Resenha para crianças

Vamos conhecer o livro A árvore no quintal – olhando pela janela de Anne Frank?

Infelizmente, nem tudo o que acontece ao nosso redor é bom. As pessoas são capazes de coisas horríveis, como as guerras. E todo mundo que vive no lugar da guerra sofre, inclusive as crianças.

Há muitos anos, uma menina chamada Anne Frank viveu durante uma guerra. Ela e sua família se esconderam num lugar em que tinha uma linda árvore, onde Anne escrevia seu diário. Esse diário foi publicado e ficou muito conhecido, pois mostra as impressões de uma menina sobre um período tão ruim de sua vida.

Neste livro, podemos acompanhar duas trajetórias que se unem na mesma história: a da família de Anne Frank e a da árvore, que viveu muitos e muitos anos naquele quintal.

Mais sobre a leitura de A árvore no quintal – olhando pela janela de Anne Frank

Muita gente questiona o quanto devemos aproximar as crianças de assuntos relacionados à intolerância e à violência, como as guerras. Acho que não existe regra sobre isso, mas bom senso e a percepção dos adultos a respeito da criança, levando em consideração a maturidade, a personalidade, o emocional e o momento de vida. A leitura de hoje foi bacana. A literatura é capaz de trazer certa leveza aos assuntos difíceis e tristes. A gente conversou bastante, a Helena fez várias perguntas ao longo da leitura, queria saber o motivo da guerra, por exemplo. Eu chorei, como choro todas as vezes em que leio este livro.


O livro “A árvore no quintal – Olhando pela janela de Anne Frank”, de Jeff Gottesfeld, ilustrações de Peter McCarty, editora @galerarecord, enlaça história de Anne Frank à do castanheiro-da-índia que ficava na frente do anexo da fábrica onde a família se escondeu durante o holocausto. Lá a menina escreveu o famoso diário. 

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